Dia Mundial da Segurança Alimentar

O Dia Mundial da Segurança dos Alimentos é celebrado no dia 7 de junho e tem o objetivo de chamar a atenção e inspirar ações que ajudem a prevenir, detectar e gerenciar os riscos de origem alimentar, contribuindo para a segurança alimentar, saúde, direitos humanos, prosperidade econômica, agricultura, acesso a mercados, turismo e desenvolvimento sustentável.

A campanha do Dia Mundial da Segurança dos Alimentos foi criada por resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2018.

Atualmente, no mundo, estima-se que uma em cada dez pessoas adoecem após consumir alimentos contaminados, e que 420 mil pessoas morrem a cada ano, sendo que crianças menores de 5 anos são as mais afetadas, com 125 mil mortes anuais.

Em um mundo em que a cadeia de suprimento de alimentos se tornou mais complexa, qualquer incidente adverso à segurança de alimentos pode ter efeitos negativos globais, um impacto negativo na saúde pública, no comércio e na economia. Todo mundo tem um papel a desempenhar, do campo à mesa, para garantir que os alimentos que consumimos sejam seguros e não causem danos à nossa saúde. Os alimentos inócuos são fundamentais para promoção de saúde e a erradicação da fome, dois dos 17 objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Este dia internacional é uma oportunidade para fortalecer os esforços para reduzir o risco de doenças transmitidas por alimentos e garantir que os alimentos que ingerimos sejam seguros.

Doenças transmitidas por alimentos (DTA) são aquelas causadas pela ingestão de alimentos e/ou água contaminados. Existem mais de 250 tipos de DTA no mundo, sendo que a maioria delas são infecções causadas por bactérias e suas toxinas, vírus e outros parasitas.

As doenças transmitidas por alimentos (DTA) são uma importante causa de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Em muitos países, durante as últimas duas décadas, têm emergido como um crescente problema econômico e de saúde pública. Numerosos surtos de DTA atraem atenção da mídia e aumentam o interesse dos consumidores. Há previsões de que o problema aumente no século 21, especialmente com as várias mudanças globais, incluindo crescimento da população, pobreza, exportação de alimentos e rações animais, que influenciam a segurança alimentar internacional.

A ocorrência de DTA relaciona-se com diversos fatores, como: condições de saneamento e qualidade da água para consumo humano impróprios; práticas inadequadas de higiene pessoal e consumo de alimentos contaminados.

Segundo a OMS, uma em cada 10 pessoas adoece todos os anos devido à ingestão de alimentos contaminados. Como resultado, 420 mil pessoas perdem a vida, anualmente.

Crianças com menos de cinco anos de idade correm um risco particularmente alto, com cerca de 125 mil morrendo de doenças transmitidas por alimentos todos os anos. A preparação adequada dos alimentos pode prevenir a maioria das doenças.

Os sintomas mais comuns são dores de estômago, vômitos e diarreia. Alimentos contaminados com metais pesados ou toxinas também podem causar problemas de saúde a longo prazo, incluindo câncer e distúrbios neurológicos.

Estas infecções têm um impacto muito maior em bebês, grávidas, doentes e idosos. Para estas populações, as consequências são geralmente mais graves e podem ser fatais.

Na atualidade, o suprimento de alimentos é altamente complexo, envolvendo produção, colheita, processamento, armazenamento, transporte e distribuição.

A globalização da produção e comércio de alimentos também complica a investigação de surtos de doenças e a retirada de produtos em caso de emergência.

A contaminação tem efeitos além da saúde pública, prejudicando exportações, turismo, meios de subsistência e desenvolvimento econômico, tanto nos países desenvolvidos quanto nos Estados-membros em desenvolvimento.

Segundo a ONU, “a segurança alimentar é uma responsabilidade compartilhada e todos têm um papel a desempenhar, incluindo governos, indústria, produtores, operadores comerciais e consumidores.”

A crise global causada pela pandemia de Covid-19 destacou a importância do tema. Também realçou a necessidade de adaptar sistemas de segurança que respondam a interrupções nas cadeias de suprimentos e garantam acesso contínuo a alimentos seguros.

A Segurança dos Alimentos Salva Vidas

O tema deste ano, “Alimentos seguros agora para um amanhã saudável”, destaca que a produção e o consumo de alimentos seguros trazem benefícios imediatos e de longo prazo para as pessoas, o planeta e a economia. Reconhecer as conexões entre a saúde das pessoas, animais, meio ambiente e economia nos ajudará a atender às necessidades do futuro.

O Dia Mundial da Segurança dos Alimentos (WFSD, por suas siglas em inglês) é comemorado em 7 de junho com o objetivo de chamar a atenção e inspirar ações que contribuam para a prevenção, a detecção e a gestão de riscos transmitidos por alimentos, contribuindo à segurança alimentar, à saúde humana, à prosperidade económica, à agricultura, ao acesso ao mercado, ao turismo e ao desenvolvimento sustentável.

O tema deste ano, "Alimentos seguros agora para um amanhã saudável", destaca a necessidade de sistemas de produção sustentáveis para garantir a saúde das pessoas, do planeta e da economia no longo prazo. É importante reconhecer que existe uma inter-relação entre a saúde das pessoas, dos animais e do meio ambiente, e qualquer incidente adverso de inocuidade pode ter um impacto global na saúde pública, no comercio e na economia.

Todos temos um papel a desempenhar, do campo à mesa, para garantir que os alimentos que consumimos sejam seguros e não causem danos à nossa saúde. A alimentação segura é essencial para promover a saúde dos consumidores e acabar com a fome, dois dos 17 principais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Este dia internacional é uma oportunidade para fortalecer os esforços para reduzir o risco de doenças transmitidas por alimentos e garantir que eles sejam inócuos.

No Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, se realizam cinco chamadas a ação:

Garantir a segurança:

Os governos devem garantir alimentos inócuos e nutritivos para todos.

Cultive alimentos seguros:

Os produtores agrícolas e de alimentos tem que adotar boas práticas.

Mantenha a segurança dos alimentos:

Os operadores de empresas devem assegurar-se de que os alimentos sejam inócuos.

Forme uma equipe para a segurança dos alimentos:

Trabalhemos juntos para a segurança dos alimentos e a boa saúde!

Comprove que sejam seguros:

Os consumidores devem aprender sobre os alimentos inócuos e saudáveis.

Situação no Brasil

A maioria das doenças transmitidas por alimentos são causadas por bactérias (principalmente por Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus). No entanto, há também surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTA) causados por vírus (rotavírus e norovírus) e, em menor proporção, por substâncias químicas.

Os principais agentes causadores das doenças transmitidas por alimentos são:

- Salmonella;

- Escherichia coli;

- Staphylococcus aureus;

- Coliformes;

- Bacillus cereus;

- Rotavírus;

- Norovírus.

Sintomas mais comuns:

- náuseas;

- vômitos;

- dores abdominais;

- diarreia;

- falta de apetite;

- febre.

Tratamento:

O tratamento é baseado em medidas de suporte para evitar a desidratação e o óbito.

Os sintomas tendem a desaparecer em alguns dias e geralmente os antimicrobianos são indicados quando há comprometimento do estado geral, febre persistente (por mais de três dias), sangue nas fezes e desidratação grave. Em todos os casos, é importante monitorar o estado de hidratação e a duração dos sinais e sintomas, além de procurar o serviço de saúde para a indicação de terapêutica específica, de acordo com a suspeita clínica. Também é fundamental a reposição de líquidos, principalmente em crianças, idosos e imunodeprimidos que apresentam diarreia.

Prevenção:

A prevenção das doenças transmitidas por alimentos baseia-se no consumo de água e alimentos que atendam aos padrões de qualidade da legislação vigente, higiene pessoal/alimentar e condições adequadas de saneamento.

- lave as mãos regularmente: antes, durante e após a preparação dos alimentos; ao manusear objetos sujos; depois de tocar em animais; depois de ir ao banheiro ou após a troca de fraldas; antes da amamentação;

- selecione alimentos frescos com boa aparência e, antes do consumo, os mesmos devem ser lavados e desinfetados;

- ovos devem ser lavados em água potável, um por vez, somente antes do uso (nunca antes de estocar);

- lave e desinfete todas as superfícies, utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos;

- assegure-se de que os alimentos cozidos estejam mantidos sob a temperatura adequada antes do consumo (refrigerados ou aquecidos);

- alimentos perecíveis só podem permanecer em temperatura ambiente pelo tempo mínimo necessário para sua preparação;

- reaqueça bem os alimentos que tenham sido congelados ou refrigerados antes de consumi-los;

- compre alimentos seguros, verificando prazo de validade, acondicionamento e suas condições físicas (aparência, consistência, odor). Não compre alimentos sem etiqueta que identifique o produtor;

- pescados e mariscos de certas espécies, e em alguns países em particular, podem estar contaminados com toxinas que permanecem ativas, apesar de uma boa cocção. Solicite orientação aos moradores e produtores locais;

- consuma leite pasteurizado, esterilizado (UHT) ou fervido. Não beba leite nem seus derivados crus;

- sorvetes de procedência duvidosa são de risco. Evite-os;

- evite o consumo de alimentos crus, mal cozidos/assados (carnes e derivados);

- evite preparações culinárias que contêm ovos crus (Ex. gemada, ovo frito mole, maionese caseira);

- evite o contato entre alimentos crus e alimentos prontos para o consumo para impedir contaminação cruzada;

- evite ingerir alimentos comercializados em estabelecimentos não inspecionados;

- mantenha os alimentos fora do alcance de insetos, roedores e outros animais;

- evite se banhar em rios, lagos, mares e piscinas cuja água seja/esteja contaminada;

- beba água e/ou gelo apenas de procedência conhecida;

- quando estiver em dúvida quanto à potabilidade da água de beber, recomenda-se fervê-la ou tratá-la com solução de hipoclorito de sódio a 2,5 %. Coloque 2 gotas em 1 litro de água e aguarde por 30 minutos antes de consumir. Cuidado para não utilizar soluções comerciais com hipoclorito de sódio a 2,5% que também tenham alvejantes na composição.

 

Fontes: https://news.un.org/pt/story/2020/06/1715932

http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/3205-07-6-seguranca-dos-alimentos-responsabilidade-de-todos-dia-mundial-da-seguranca-dos-alimentos

https://www.paho.org/pt/eventos/dia-mundial-da-seguranca-dos-alimentos-2021

Data de Publicação: terça-feira, 07 de junho de 2022

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