SETEMBRO VERDE

 

O mês de setembro também é celebrado pelas pessoas com deficiência (PCD). O Setembro Verde, como é chamado, tem por objetivo a conscientização acerca das pessoas com algum nível de deficiência e da necessidade de mais inclusão aqui no Brasil.

Em 2005, o então vice-presidente José Alencar, instituiu para 21 de setembro o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. A data coincide com o Dia da Árvore (21/09), mas o motivo é intencional. A árvore, por ser verde, é atribuída à esperança. E é justamente na esperança por um país mais inclusivo que surgiu o Setembro Verde.

Segundo a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (PCDs), acessibilidade significa: “possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privado, de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida”.

 

Qual a definição de PCD?

Desde 2006, a sigla PCD passou a ser a definição oficial para Pessoas com Deficiência. A justificativa se dá pelo fato de a deficiência ser apenas uma das características da pessoa. Essa nomenclatura substitui “deficiente”, palavra usada por décadas, mas que atualmente caiu em desuso, especialmente por não traduzir a totalidade de um indivíduo.

O número de PCD no Brasil é alto – cerca de 45 milhões de pessoas, incluindo deficiências mais leves até níveis mais severos.

 

O que define uma Pessoa com Deficiência?

Podem ser consideradas pessoas com deficiência aquelas que nasceram com alguma limitação permanente ou que adquiriram ao longo da vida – como em casos de acidentes, por exemplo, cujo quadro é irreversível, na maioria dos casos.

 

Setembro Verde alerta sobre desafios das pessoas com deficiência

A inclusão de PCD aumentou consideravelmente nas últimas décadas, mas ainda assim é necessário um maior número de políticas públicas que estimulem a essa conscientização.

Desde a construção de estruturas mais acessíveis, passando pelo respeito às Pessoas com Deficiência, é preciso um maior esforço dos governos e da sociedade para abraçar as necessidades das PCD.

Quantas vezes não reparamos pessoas que estacionam em frente aos acessos das calçadas para quem usa cadeira de rodas, não é mesmo? Esse tipo de atitude que presenciamos todos os dias dá um pouco da dimensão de que ainda estamos longe de uma conscientização coletiva da importância da inclusão das Pessoas com Deficiência.

Até mesmo para fazer compras, são poucas as lojas destinadas a esse público. Recentemente, o Mercado Adaptado passou a comercializar exclusivamente itens para Pessoas com Deficiência. Mas se pararmos para pensar que 25% da população brasileira é formada por PCD, veremos que essas iniciativas de inclusão ainda são poucas.

No entanto, um dos avanços foi no mercado de trabalho, quando foram estabelecidas cotas para PCD. Atualmente, no Brasil, empresas com cem funcionários ou mais precisam ter um percentual das vagas de trabalho destinadas às PCD.

Mesmo assim, ainda existe um preconceito quanto às habilidades de pessoas com deficiência no desempenho de tarefas no ambiente de trabalho. Só em 2020, foram eliminados 23 mil postos de trabalho para PCD no Brasil.

 

Fonte: https://ensino.digital/blog/setembro-verde

Data de Publicação: quinta-feira, 01 de setembro de 2022

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